Na vila de Icoaraci, na região metropolitana de Belém, o Ministério Público do Estado, por meio da promotora de justiça Fábia Fournier, realizou visita técnica na área de implantação do projeto Taboquinha, para verificar o andamento das obras, dos remanejamentos e demais serviços envolvendo a população atingida direta e indiretamente pelo projeto.
A visita foi acompanhada pelas técnicas do MP, Jandira Silva; engenheira agrícola Layse Bastos Barbosa; engenheira química Ana Lucia Augusto ; engenheiro civil Maylor Ledo e a economista Rejane Rego. Acompanharam também os representantes da Comissão de Fiscalização (COFIS) do Projeto Taboquinha, a representante da Associação dos Moradores, Rose Mary, e o encarregado de obras do Consórcio Taboquinha, Luiz.
A visita iniciou pelo Condomínio Mestre Cardoso II, onde moradores reclamaram de falhas construtivas e ocorrência de fissuras nos prédios. Depois seguiu pela avenida 2 de Dezembro. Nesse local a reclamação foi sobre o remanejamento de famílias de terrenos secos, em detrimentos de outras que moram em piores condições, em áreas alagadas.
Também foi visitada a área da Estação de Tratamento de Esgoto do projeto que, apesar de concluída, está inativa, pois as obras complementares como a rede de coleta e as estações elevatórias não foram executadas. Outra reclamação dos moradores foi relacionada à elevação do nível das vias pavimentadas pelo projeto, que está causando alagamento nas moradias não contempladas.
A área de ocupação desordenada conhecida como “Cubatão” também foi visitada na ocasião, onde foram observadas diversas situações que caracterizam impacto ambiental, destruição da mata ciliar, obstrução de parte do Igarapé devido a grande quantidade de lixo depositado em seu leito, dentre outras.
Edição: Lila Bemerguy, com informações da PJ de Icoaraci
Fotos: PJ Icoaraci
Fotos: PJ Icoaraci
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